Ao longo da história sempre se viram tentativas de grandes reformas que, quase sempre, corresponderam a espera de melhores dias por parte da estrutura alvo.
A tendência de grandes reformas, são depois substituídas por “pequenos passos” que quase sempre reflectem uma melhoria qualitativa, revelando mais eficácia na abordagem dos problemas. Ou como diria um antigo Director as grandes obras constroem-se com pequenas pedras que todos os dias nela se colocam.
O segredo pode estar na qualidade desses pequenos passos. As primeiras medidas podem provar o voluntarismo e decisões que respondem a necessidades do senso comum, mas nem sempre podem ter bons resultados. Algumas até podem nem ter viabilidade na sua aplicação.
Tal como um aluno, à medida que vai crescendo vai sendo sujeito e alvo do seu próprio processo educativo, a construção do “edifício educativo” numa escola requer tempo e acção de todos os intervenientes e sempre com a metodologia adequada.
No processo educativo que usa o desporto, também algumas pedras têm que ser lançadas para regularmente manter actualizada a intervenção do processo edificativo.
A escola requereu em tempos idos a exigência de tranfer para o seu interior das práticas desportivas como metodologia de educação. Hoje em dia, a escola requer no seu seio o combate a outras ideias. Estas podem vir a por em causa o valor educativo da prática desportiva.
Três ideias perigosas para o desporto que hoje fazem caminho na sociedade:
1- O desporto resume os seus valores à necessidade de movimento para melhoria da condição física e saúde;
2- O desporto como competição é mau e perigoso porque conduz ao extremismo na oposição social, à corrupção desportiva reflectida em actos com consequências à vista na sociedade e justiça portuguesa, etc.
3- A prática desportiva ocupa muito tempo ao jovem. Programado para obter o êxito na sociedade competitiva em que insere tem que ter tempo para “estudar”….
Escolas de Desporto Salesianos de Lisboa
Este é um blogue de opinião, análise critica e comentário sobre a organização da prática desportiva nos Salesianos de Lisboa. Pretende ainda ser um espaço de análise sobre os temas educativos relacionados com actividade física e formação desportiva.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Obesidade Infantil.
A obesidade, doença que afecta seis em cada dez portugueses, custa ao Estado 350 milhões de euros por ano."Se não houver já um investimento no tratamento da obesidade estima-se que podemos até 2025 aumentar os custos nacionais com a doença para os 750 milhões de euros", dizem os especialistas.
Com o crescimento das taxas de obesidade infantil em Portugal, especialistas prevêem uma "onda" de obesos no futuro, se entretanto não forem tomadas medidas para impedir que mais crianças e adolescentes ganhem peso excessivo.
Portugal é vice-campeão europeu de Obesidade Infantil.
Cerca de 36 por cento das crianças portuguesas entre os sete e os nove anos têm excesso de peso ou obesidade. São também cada vez mais os casos infantis de diabete do tipo 2, doença associada à obesidade. O problema coloca-se com maior gravidade entre as crianças do sexo feminino.
Entre 1970 e 2002, o peso das crianças portugueses aumentou mais do que a altura, tendência que se acentuou na última década. O estudo foi realizado entre Outubro de 2002 e Junho de 2003 por equipa interdisciplinar de seis investigadores de Antropologia, Biologia, Desporto e Ciências da Nutrição das universidades de Coimbra, Porto, Évora e Trás-os-Montes e Alto Douro e do Instituto de Investigação Científica e Tropical.
A obesidade, doença que afecta seis em cada dez portugueses, custa ao Estado 350 milhões de euros por ano."Se não houver já um investimento no tratamento da obesidade estima-se que podemos até 2025 aumentar os custos nacionais com a doença para os 750 milhões de euros", dizem os especialistas.
Com o crescimento das taxas de obesidade infantil em Portugal, especialistas prevêem uma "onda" de obesos no futuro, se entretanto não forem tomadas medidas para impedir que mais crianças e adolescentes ganhem peso excessivo.
Portugal é vice-campeão europeu de Obesidade Infantil.
Cerca de 36 por cento das crianças portuguesas entre os sete e os nove anos têm excesso de peso ou obesidade. São também cada vez mais os casos infantis de diabete do tipo 2, doença associada à obesidade. O problema coloca-se com maior gravidade entre as crianças do sexo feminino.
Entre 1970 e 2002, o peso das crianças portugueses aumentou mais do que a altura, tendência que se acentuou na última década. O estudo foi realizado entre Outubro de 2002 e Junho de 2003 por equipa interdisciplinar de seis investigadores de Antropologia, Biologia, Desporto e Ciências da Nutrição das universidades de Coimbra, Porto, Évora e Trás-os-Montes e Alto Douro e do Instituto de Investigação Científica e Tropical.
Actividades dentro e fora da escola: um olhar sobre os novos serviços educativos
Enriquecer o currículo ou apenas prolongar a permanência dos alunos na escola para responder às necessidades dos pais. É, neste duplo papel que joga o desenvolvimento de actividades extra-escolares ou extra-curriculares ou ainda de enriquecimento curricular, nos estabelecimentos de ensino.
As actividades que preenchem os tempos não lectivos dos alunos, ganham cada vez mais importância nos sistemas educativos da União Europeia. Portugal, Reino Unido, Bélgica, Espanha, Finlândia, Suécia e França são países cujos sistemas educativos foram recentemente organizadas para este tipo de oferta.
O Colégio há muito preparou, de forma abrangente, organizada e coerente no domínio educativo, uma oferta de actividades que permitem aos alunos e Encarregados de Educação a escolha selectiva de complemento do curriculum para formação individual.
O aluno é, e bem, por força de lei,
abrangido pelo curriculum base de formação escolar definido pelo Ministério da Educação. E se aí é pressuposto atingir competências mínimas, haverá uma parte de formação, que será sempre de escolha individual. No Colégio existe esta “outra escola” denominada Artisport que propõe este tipo de intervenção.
Sabendo da importância que tem na estrutura de oferta educativa da escola, a organização das actividades Artisport, tentaremos abordar aqui assuntos e temas que nos fortaleçam na organização, ajudem a dar coerência ao projecto, facilitem a comunicação e motivem os alunos nas actividades a que aderem. Mas principalmente possam ajudar a enquadrar a importância da actividade que frequentam no seu projecto de curriculum de formação individual. Curriculum de formação individual, que complementarmente ao curriculum obrigatório dê a cada um a liberdade de o completar de forma livre e coerente.
Enriquecer o currículo ou apenas prolongar a permanência dos alunos na escola para responder às necessidades dos pais. É, neste duplo papel que joga o desenvolvimento de actividades extra-escolares ou extra-curriculares ou ainda de enriquecimento curricular, nos estabelecimentos de ensino.
As actividades que preenchem os tempos não lectivos dos alunos, ganham cada vez mais importância nos sistemas educativos da União Europeia. Portugal, Reino Unido, Bélgica, Espanha, Finlândia, Suécia e França são países cujos sistemas educativos foram recentemente organizadas para este tipo de oferta.
O Colégio há muito preparou, de forma abrangente, organizada e coerente no domínio educativo, uma oferta de actividades que permitem aos alunos e Encarregados de Educação a escolha selectiva de complemento do curriculum para formação individual.
O aluno é, e bem, por força de lei,
abrangido pelo curriculum base de formação escolar definido pelo Ministério da Educação. E se aí é pressuposto atingir competências mínimas, haverá uma parte de formação, que será sempre de escolha individual. No Colégio existe esta “outra escola” denominada Artisport que propõe este tipo de intervenção.
Sabendo da importância que tem na estrutura de oferta educativa da escola, a organização das actividades Artisport, tentaremos abordar aqui assuntos e temas que nos fortaleçam na organização, ajudem a dar coerência ao projecto, facilitem a comunicação e motivem os alunos nas actividades a que aderem. Mas principalmente possam ajudar a enquadrar a importância da actividade que frequentam no seu projecto de curriculum de formação individual. Curriculum de formação individual, que complementarmente ao curriculum obrigatório dê a cada um a liberdade de o completar de forma livre e coerente.
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