Actividades dentro e fora da escola: um olhar sobre os novos serviços educativos
Enriquecer o currículo ou apenas prolongar a permanência dos alunos na escola para responder às necessidades dos pais. É, neste duplo papel que joga o desenvolvimento de actividades extra-escolares ou extra-curriculares ou ainda de enriquecimento curricular, nos estabelecimentos de ensino.
As actividades que preenchem os tempos não lectivos dos alunos, ganham cada vez mais importância nos sistemas educativos da União Europeia. Portugal, Reino Unido, Bélgica, Espanha, Finlândia, Suécia e França são países cujos sistemas educativos foram recentemente organizadas para este tipo de oferta.
O Colégio há muito preparou, de forma abrangente, organizada e coerente no domínio educativo, uma oferta de actividades que permitem aos alunos e Encarregados de Educação a escolha selectiva de complemento do curriculum para formação individual.
O aluno é, e bem, por força de lei,
abrangido pelo curriculum base de formação escolar definido pelo Ministério da Educação. E se aí é pressuposto atingir competências mínimas, haverá uma parte de formação, que será sempre de escolha individual. No Colégio existe esta “outra escola” denominada Artisport que propõe este tipo de intervenção.
Sabendo da importância que tem na estrutura de oferta educativa da escola, a organização das actividades Artisport, tentaremos abordar aqui assuntos e temas que nos fortaleçam na organização, ajudem a dar coerência ao projecto, facilitem a comunicação e motivem os alunos nas actividades a que aderem. Mas principalmente possam ajudar a enquadrar a importância da actividade que frequentam no seu projecto de curriculum de formação individual. Curriculum de formação individual, que complementarmente ao curriculum obrigatório dê a cada um a liberdade de o completar de forma livre e coerente.
Até porque, sobre o ponto de vista de formação do receptor, o conceito de curricular e extra curricular é uma discussão recorrente e sem fim à vista. Este assunto pode ser visto sobre vários prismas. Normalmente tem-se por extra curricular uma actividade autónoma dos planos e programas das disciplinas obrigatórias do curriculum oficial do processo de ensino.
Ora se efectivamente esta visão para diferenciar a actividade é correcta nessa perspectiva, ela deixa de o ser, se vista na perspectiva de formação dos destinatários. Por exemplo, sabemos que na formação de um jovem do secundário as disciplinas que aí frequenta são muito importantes e fazem parte do curriculum oficial. Mas, não serão mais importantes na sua formação do que a Dança ou a Música que ele frequenta desde os seis anos. Ou nesses mesmos jovens porque é que a prática desportiva com treino regular e orientado com todas as suas competências sociais, biológicas e educativas adquiridas é extra curricular na sua formação? Essas actividades fazem naturalmente parte do seu curriculum formativo.
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